GOVERNADOR NÃO LIBERA COMÉRCIO ATÉ 22H E ESTENDE RESTRIÇÕES ATUAIS

VOLTA DO CRESCIMENTO DA OCUPAÇÃO HOSPITALAR POR COVID-19 PREOCUPA; VÁRIAS CIDADES TORNAM A DECRETAR LOCKDOWN

A volta do crescimento das internações por Covid-19 no Estado levou o governador Doria a recuar e não liberar a abertura do comércio, shoppings, restaurantes, salões e academias até 22h, a partir da próxima 3.a feira (1/6), como tinha sido anunciado na semana passada. Tudo vai continuar funcionando somente até 21h, seguindo os protocolos de segurança contra a doença já amplamente divulgados. As restrições atuais também foram estendidas por Doria até 13/6, com a promessa de revisá-las no dia seguinte. A ocupação máxima de cada estabelecimento, por exemplo, se mantém nos 40% e não vai aos 60% prometidos antes.

Números apresentados pelo Centro de Contingência da Covid indicam que a ocupação de leitos de hospital tornou a ficar acima dos 80% no estado. A boa notícia é que esse aumento tem se revelado “mais discreto” do que antes. Também preocupa o fato de SP ter confirmado o primeiro caso da variante indiana do Coronavírus, o B.1.617. Trata-se de um homem de Campos dos Goytacazes, RJ, que voltou da Índia e desembarcou no aeroporto de Guarulhos dia 22 – antes, porém, teria feito escala em país que não exige comprovação de vacina para só depois voar para o Brasil, burlando as restrições locais.

O crescimento das internações também está levando alguns municípios do interior a adotar medidas mais restritivas. É o caso de Ribeirão Preto, com 700 mil habitantes, que decretou o fechamento total do comércio, shoppings, serviços, escolas e até a interrupção da circulação dos ônibus do transporte coletivo entre esta 5.a feira (27) e a próxima 2.a (31). Somente serviços de saúde, farmácias e veterinárias poderão atender; delivery ficará liberado até 23h. Depois desse período a prefeitura decidirá se flexibilizará ou não as regras na tentativa de conter a ocupação hospitalar de 85% nas enfermarias e 96% nos leitos de UTI. Medidas semelhantes também já foram tomadas por cidades menores como Franca, Batatais, Bebedouro, Taiúva e Viradouro.

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