Hediondo – BEBÊ ESPANCADO É SEPULTADO; PADRASTO SEGUE PRESO E MÃE É LIBERADA PELA JUSTIÇA

Giulia e Júnior, o padrasto, com Anthony, que foi morto, e o irmão mais velho, de 5 anos: família havia se mudado recentemente de Bauru para o litoral (FOTO: Reprodução Facebook)

Giulia Andrade Cândido, 21 anos, passou por audiência de custódia e foi libertada de prisão para responder em liberdade por coautoria na morte do próprio filho, de 1 ano e 3 meses. Anthony de Andrade Moraes foi sepultado em Bauru na manhã desta 4ª feira (8), depois de velório emocionado e marcado pela revolta dos presentes. O bebê teria sido agredido e morto a socos e mordidas pelo padrasto Ronaldo Silvestrini Jr, 22, que seria usuário de drogas. Ele também passou por audiência de custódia e foi mantido preso.

Anthony tinha 1 ano e 3 meses; segundo a polícia, ele foi espancado e mordido até a morte (FOTO: Reprodução Arquivo Pessoal)

O crime aconteceu em Praia Grande, litoral sul paulista, para onde o casal havia se mudado há alguns meses, depois da separação de Giulia. Com o menino já em rigidez cadavérica, o casal procurou uma UPA e acabou preso após a polícia ser acionada pela equipe médica. Anthony tinha várias fraturas pelo corpo (cabeça, mandíbula, clavícula e costelas), hematomas e mordidas no rosto. Segundo a polícia, chegou a apresentar sangramento pelo umbigo.

As versões do casal foram conflitantes e mudadas várias vezes. O padrasto e a mãe disseram primeiro que não notaram nada de anormal com Anthony e, quando viram, estava morto; depois, que podia ter sido mordido pelo cachorro da família; por fim, que havia caído de uma escada e se machucado. A mãe chegou a dizer que trabalhava muito e não teve tempo de levar o filho ao médico. Em depoimento à polícia, a avó materna, que é de Bauru, classificou a filha como “um monstro”, “fria” e “calculista”.

HORAH – Você sabe das coisas