Morta em 8 de outubro do ano passado, a mariliense Lucimar Brasilina Soares da Silva Barbosa, então com 37 anos, só teve o corpo sepultado no Cemitério da Saudade esta semana, mais de 7 meses depois. Nesse período, ele foi mantido no IML Campinas, onde ela residia com os 3 filhos do primeiro relacionamento e o marido, o médico perito do Detran Izael Soares Barbosa, 57. O enterro foi liberado após conclusão das investigações.
Izael fez a morte da mulher parecer um suicídio, dizendo tê-la encontrado enforcada com um cabo de energia pendurado ao guarda-roupas. O histórico de agressões à mulher e um pedido de medida protetiva fizeram a polícia desconfiar da versão e prender Izael 11 dias depois. O conjunto de provas incriminando o médico foi levantado pelo delegado José Roberto Rocha Soares: “Foi um suicídio simulado”.
HORRORES – Izael e Lucimar estavam juntos há 16 anos. Ela relatou à Vara de Violência Doméstica e Familiar que o marido usava remédios controlados, inclusive injetáveis, e chegou a fotografá-lo de fraldas em meio a medicamentos. E era extremamente agressivo. Num dos casos, colou a boca dela para não gritar enquanto a torturava, e depois tentou esganá-la. Também teria quebrado um dos pés dela e pisado em cima para aumentar a dor. Ela e os filhos eram proibidos de sair de casa.
HORAH – Você sabe das coisas