A equipe do prefeito Daniel Alonso não entendeu a classificação imposta pelo Estado à região administrativa de Marília, com menor flexibilização da quarentena do que as regiões de Bauru e Araraquara, por exemplo, onde os números da pandemia do coronavírus são bem piores. Houve indignação e até suspeita de ‘equívoco’ na interpretação dos dados oficiais ofertados pelo próprio governo. Em reunião desde o anúncio do Plano SP pelo governador Doria, às 12h30 desta 4ª feira (27), Daniel deve anunciar a qualquer momento as medidas que serão tomadas pelo Município a partir de 2ª feira (1/6).
A expectativa é de que o prefeito baixe decretos liberando o funcionamento de um número maior de atividades econômicas, conforme prevê a Fase 3 do Plano SP, apesar de a região administrativa de Marília ter sido incluída na Fase 2. Restaurantes, bares e salões de beleza não foram incluídos nessa fase, o que Daniel classificou de “injusto”, já que todos os indicadores da região mariliense são bem mais positivos do que aqueles registrados pelas regiões da Fase 3.
Para efeito de comparação, enquanto os 62 municípios da região de Marília somam 332 casos positivos de Covid-19 e 21 óbitos, Bauru contabiliza 1.234 pessoas contaminadas pelo coronavírus e 64 mortes; a região de Araraquara tem 431 casos positivos da doença e 14 óbitos. Os dados são da Fundação Seade, órgão oficial do governo paulista, atualizados às 15h de 26/5. A região de Bauru apresenta 73 doentes para cada 100 mil habitantes, enquanto a de Marília fica com menos da metade: 35. O isolamento social médio em Bauru é de 39% e, em Marília, de 41%. Marília tem 79,6% de leitos de UTI livres, enquanto em Bauru o índice é de 61,4%.
HORAH vai atualizar as informações ainda hoje, após live anunciada “em instantes” com o prefeito Daniel Alonso para anunciar medidas em relação à quarentena.
