O Tribunal do Júri condenou o psicólogo Fabrício Arena Belinato a 56 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. O julgamento foi concluído na 3.a feira 14. Fabrício matou a esposa Cristiane Arena, 34 anos, e a filha dela, Karoline Vitória, de 9, e ainda escondeu os corpos em covas abertas no quintal da residência em Pompeia, região de Marília. Os crimes ocorreram em novembro de 2020 e chocaram a população da cidade.
A condenação se deu por duplo homicídio com qualificadoras de emprego de meio cruel, motivo torpe, ocultação de cadáveres e corrupção de menor. O último item se deu porque Fabrício havia estuprado e mantido relacionamento amoroso com outra filha da mulher dele, uma adolescente de 16 anos, também acusada de participação nos crimes — foi ela, inclusive, quem apontou a localização exata dos lugares em que os corpos da mãe e da irmã estavam sepultados no quintal da casa.
A Defensoria Pública defendeu Fabrício, que já estava preso e continuará na Penitenciária de Tremembé, SP. Ele foi recolhido depois de fugir e ser procurado pela polícia por um ano. A adolescente envolvida no caso negou participação nas mortes, mas houve entendimento de que ela acobertou o padrasto e até o ajudou a enterrar os corpos, motivo pelo qual foi determinado que cumpra 3 anos de internação na Fundação Casa em Cerqueira César.
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