Coronel da reserva da PM, Dhaubian Barbosa, 57 anos, permanecerá preso, mas participará de simulação do assassinato do ajudante geral Daniel Ricardo da Silva, 37. O coronel é acusado de mata-lo a tiros em outubro do ano passado dentro de motel de propriedade dele, às margens da SP-294, no distrito de Padre Nóbrega, Marília. O crime teria sido passional.
Advogado de defesa do coronel, Aryldo de Paula solicitou a liberdade do cliente, negada pelo juiz Paulo Ferrari, e várias outras situações, entre as quais a simulação dos fatos. O objetivo é o de auxiliar na elucidação do crime diante “dos resultados inconclusivos da perícia nos aparelhos celulares apreendidos”. O advogado pediu ainda a quebra do sigilo telefônico e telemático de Daniel e da esposa do coronel, que, segundo se apura, mantinham um romance.
Seguindo parecer do Ministério Público, as novas medidas devem se ater exclusivamente às versões já apresentadas pelo réu e testemunhas e aos documentos juntados no processo. Significa que não será permitida a coleta de novas informações no momento da simulação do crime, cuja data ainda não foi agendada. Por ser militar, o coronel está recolhido a prisão destinada à classe em São Paulo, enquanto aguarda julgamento.
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