- VEREADORES QUEREM AMPLIAR ATIVIDADES ESSENCIAIS E REABRIR COMÉRCIO; Câmara de Jaú foi outra que citou a lei
A chamada Lei de Marília deverá ser adotada também em Bauru para reabrir o comércio e outros serviços durante a fase Vermelha do Plano SP, evitando a falência de muitos negócios e a demissão dos funcionários. Em sessão extraordinária nesta 4ª feira (3), a Câmara deve votar projeto de lei que classifica o comércio varejista, restaurantes, bares, salões e barbearias, shoppings e outros como essenciais.
A primeira iniciativa foi de Marília, por meio do presidente da Câmara Marcos Rezende. A lei foi aprovada em sessão extra no sábado (30) passado, sancionada na própria Câmara pelo prefeito Daniel Alonso e publicada imediatamente no Diário Oficial, a tempo de permitir que o comércio reabrisse na 2ª feira (1). A mesma estratégia deve ser seguida agora por Bauru – e a base aliada afirma que a nova lei será sancionada de pronto pela prefeita Suéllen Rosim.
Na primeira sessão de 2021 na tarde da 2ª feira (1), alguns vereadores de Jaú também citaram a Lei de Marília. Foi o caso de Tito Coló, que apesar de ser do PSDB criticou duramente o governador Doria e defendeu a reabertura responsável do comércio na cidade. Falando da Lei de Marília, disse que os vereadores jauenses precisam se unir e enfrentar as imposições do Estado para salvar a economia local.
CONFRONTO – A prefeita de Bauru e Doria estão trocando farpas publicamente por causa da flexibilizando das regras da fase Vermelha, permitindo o funcionamento do comércio e outros serviços na semana passada. O Estado foi à Justiça e conseguiu suspender os efeitos do decreto de Suéllen, obrigando a cidade a fechar tudo novamente.
Após isso, Doria foi grosseiro com Suéllen, chamando-a de ‘negacionista’ e ‘vassala’ por ter ido a Brasília e tirado foto com o presidente Bolsonaro. “Nunca neguei Covid”, respondeu ela. “Nós precisamos, governador, que o nosso sistema de saúde melhore. Há muito tempo o Estado é cobrado por mais vagas de internação, de UTI e a abertura definitiva do HC, promessas que nunca foram cumpridas”, disse. “E não sou vassala, que significa aquela que obedece e cumpre ordens. Vou aonde precisar para defender os interesses do meu município. Assim como eu te respeito, peço que o sr. também me respeite”, finalizou.
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