Ao menos duas empresas de Marília autuadas pelo Governo Federal durante a greve das transportadoras, em maio, ingressaram com recursos e tentam derrubar as multas. Elas agem em conjunto com outras empresas na mesma situação, de SP, MT e PR, principalmente, e também se defendem individualmente.
Apenas 2 empresas autuadas pelo bloqueio de rodovias naquela ocasião acumulam valores milionários em autuações na cidade: a Okuma responde por cerca de R$ 400 mil em multas e a Ghelere, com filial em Marília, por mais de R$ 9 milhões. Anistia às multas aprovada pelo Congresso Nacional foi vetada pela Presidência da República, o que dificultou ainda mais para as empresas, que tentaram acordo na Advocacia-Geral da União (AGU), sem êxito.
O QUE HOUVE – Durante a paralisação das transportadoras em maio – um locaute disfarçado de greve de caminhoneiros –, o país inteiro parou, houve desabastecimento de produtos e combustíveis, a indústria deixou de produzir, a crise econômica agravou ainda mais e foram registradas agressões e até mortes. Por afetarem o direito constitucional de ir e vir, transportadoras cujos caminhões estavam bloqueando rodovias foram autuadas e agora tentam não pagar a conta.
(FOTO: Sebastião Moreira/Reprodução – País viveu caos nas estradas em maio, durante locaute de transportadoras)
No HORAH Notícia