Marília – Seis ‘apaguinhos’ em 2 dias foram a gota d’água para o DAEM, que emitiu nota reclamando dos constantes cortes abruptos no fornecimento de energia elétrica, especialmente nos últimos 10 dias, e afirmou estar estudando a possibilidade de adotar medidas jurídicas contra a CPFL. “Além dos problemas que isso traz para o abastecimento de água, ainda há danos aos nossos equipamentos, que precisam ser ressarcidos”, justificou o presidente da autarquia, Marcelo de Macedo.
Picos no fornecimento de energia comprometem o bom funcionamento do sistema de captação, tratamento e distribuição de água. Bombas usadas para puxar água dos poços profundos costumam sofrer avarias e, só nos últimos dias, 2 fotocopiadoras queimaram na sede administrativa do DAEM, no Centro. “Essa situação não pode continuar. Estamos enviando um relatório com todas essas intercorrências à CPFL e esperamos uma providência”, disse Marcelo.
CPFL – HORAH fez contato e expos o problema à assessoria de imprensa da companhia de luz. “A CPFL Paulista informa que está em contato com o Departamento de Água e Esgoto de Marília (DAEM) para esclarecer os casos ocorridos nos últimos dias, em decorrência de interrupções momentâneas de energia no Município”, resumiu a empresa. E justificou problemas pontuais: “No sábado (7), a companhia realizou obras de manutenção preventiva da subestação Itambé e registrou duas interrupções instantâneas (piscas) para alguns clientes da cidade, às 7h30 e 17h15”; no domingo (8), informou que fez “obras de duplicação da linha de transmissão” Marília-Bauru, que também provocou ‘apaguinhos’’.
INVESTIMENTOS – A companhia, resumindo, justifica os ‘piscas’ notados na cidade inteira nos últimos tempos com investimentos para ‘expansão, manutenção e modernização da rede de distribuição de energia que abastece a região de Marília’. “No primeiro semestre do ano, a CPFL investiu R$ 4,1 milhões”, afirma em nota, concluindo que tais aportes “estão tornando mais seguro e confiável o fornecimento” de energia na cidade. Até o prefeito Daniel Alonso já se reuniu com a diretoria regional da CPFL, no Gabinete, para discutir o problema e pedir solução rápida, que, pelo visto, ainda não veio.
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