As investigações sobre a execução ‘por engano’ do vendedor de carros Walter Luiz Marcondelli Júnior, 40 anos, o Wal, seguem sigilosas sob comando da DIG Marília. O delegado Luiz Marcelo Perpétuo Sampaio ainda trabalha para identificar todos os envolvidos na trama que resultou na morte a tiros de Wal, em 7 de dezembro do ano passado, logo nas primeiras horas do dia, em frente à garagem de veículos onde trabalhava, no Fragata, próximo ao HC.
Acusado de ser mandante do crime, o empresário e pecuarista Ralf Tadeu Inforzato Gaspar, 61, foi preso preventivamente por ordem da 2.a Vara Criminal do Fórum de Marília na última 2.a feira (31/7), passou por audiência de custódia e está recolhido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho, na região. As investigações revelaram que para vingar uma surra sofrida pelo filho, ele acertou com uma terceira pessoa para contratar alguém que desse ‘um susto’ no autor da agressão.
Ocorre que o contratado, o ex-presidiário Anderson Ricardo Lopes, 42, o Ricardinho, teria errado a pessoa e atingido a tiros o vendedor Wal no local onde o tal ‘susto’ havia sido marcado. Wal foi morto com ao menos cinco tiros à queima roupa; na sequência Ricardinho fugiu e acabou capturado em 29 de maio deste ano em Maringá, PR; ouvido pela DIG, confessou o crime ‘por engano’, mas não teria entregado qual seria o alvo verdadeiro.
Delegado Luiz Marcelo confirmou ao HORAH que as investigações mostraram que Ralf teria dado R$ 1,5 mil ao terceiro, dinheiro que se destinava à contratação de Ricardinho. E que no curso do inquérito policial o pecuarista “teria ameaçado uma testemunha protegida”, motivo que levou ao pedido de prisão preventiva. Quanto a Ricardinho, ele alegou “nunca ter visto”.
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