Briga entre secretário da Fazenda e membros da entidade começou na Audiência Pública da Taxa do Lixo e está esquentando cada vez mais
Polêmica iniciada na Audiência Pública de 4ª feira (15), na Câmara, sobre a criação da Taxa do Lixo em Marília, continua rendendo troca de acusações entre membros da MATRA (Marília Transparente) e o secretário da Fazenda Levi Gomes. Em Nota de Esclarecimento com data de ontem, a entidade diz que Levi fez “afirmações mentirosas” contra alguns de seus integrantes, demonstrando “desequilíbrio emocional e despreparo”.
Levi não deixou barato. Em nota divulgada hoje cedo nas redes sociais, chama esses membros da entidade de arrogantes e ‘professores de Deus’; que se acham donos da verdade e da cidade, mas fogem do debate quando contrariados. “Eu não aceito e não admito essa empáfia (…). Rebati com justificativas e clareza todos os argumentos da MATRA contrários à Taxa do Lixo, de criação obrigatória por lei federal, e por isso estou sendo atacado”, escreveu.
Sobre o fato de ter acusado integrantes da entidade de pedir cargos na administração municipal, não recuou. “(…) revelei as verdadeiras pretensões dos srs. Edgar Ferreira e Marcelo Fernandes, que tentaram a todo custo emplacar seus nomes nas secretarias municipais da Fazenda e da Educação, respectivamente. Foram bater de porta em porta atrás dos cargos para os quais se achavam imbatíveis. Mas a realidade obrigou esses dois ‘professores de Deus’ a descer de seus pedestais imaginários” – disse.
A nota da MATRA classificou de “lamentável” as “agressões verbais” do secretário e observou que seus membros prestam “trabalho voluntário” há quase 15 anos em “defesa da transparência e da boa aplicação dos recursos públicos” em Marília. Para Levi Gomes, isso não passa de “ ‘chororô’ de vaidades frustradas”, o que tornou as pessoas citadas por ele “ainda mais amargas e revoltadas”. Contudo, destaca que nem isso foi suficiente “para abrandar a empáfia e a arrogância que há dentro delas”.
HORAH – Você sabe tudo
