
Paciente de 7 anos de idade em crise falcêmica (aumento de sintomas de anemia falciforme, que é uma doença genética do sangue) e pneumonia recebeu transfusão de três bolsas de sangue raro tipo 0+ U- no Hemocentro de Marília. Ele foi atendido pelo Projeto Sangue Raro do Ministério da Saúde, após doações feitas por doadores da própria cidade, de Brasília e do Ceará.
As informações são do próprio Hemocentro do HCFamema, segundo o qual “toda a logística para entrega das bolsas para a transfusão ficou a cargo do Ministério da Saúde e do SUS”. De acordo com a Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue, “sangue raro ocorre em menos de uma pessoa a cada mil doadores testados”.
O Projeto Sangue Raro foi criado há 11 anos, quando ocorreu a Copa do Mundo no Brasil. Na ocasião foi criado um banco de dados nacional de sangues raros para o caso da necessidade em uma catástrofe. Como o Hemocentro faz parte do projeto, tanto envia quanto recebe bolsas de sangues raros conforme doadores são encontrados e há uma necessidade específica.
Por meio de nota, o Hemocentro informou ainda que “a cada 1.000 ou 10.000 doadores de sangue, apenas um acaba possuindo tipo sanguíneo raro, o que reforça a importância de doadores comparecerem ao Hemocentro, já que quanto mais pessoas doarem, maiores as chances de encontrar novos doadores de sangues raros”.
O Hemocentro do HCFamema funciona à rua Lourival Freire, 240 no bairro Fragata, ao lado do Fórum. Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos de idade, em bom estado de saúde.
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