Milhares de pessoas ocupam a av. Paulista em SP na tarde deste domingo 6, em ato pró-Anistia para envolvidos nos atos antidemocráticos de 8/1 de 2023 e para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Líderes políticos de direita estão no evento, que teve início às 14h, organizado pelo pastor Silas Malafaia. “Estamos diante da maior perseguição política da história do Brasil”, declarou ele ao discursar.
O prefeito de SP Ricardo Nunes chamou o evento de “Ato humanitário” para corrigir injustiças e disse que pedirá aos parlamentares do partido dele que votem a favor do PL da Anistia no Congresso Nacional. O governador Tarcísio de Freitas falou que a anistia é necessária para “pacificar o Brasil” e enumerou todas as anistias já concedidas no País.
A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro virou símbolo do ato ao conclamar as mulheres presentes e mostrarem o batom, referência à cabeleireira Débora dos Santos, que, com batom, pichou a frase “Perdeu, mané” na escultura “A Justiça”, em frente ao STF; ela já ficou presa 2 anos, está em prisão domiciliar e pode ser condenada a 14 anos de cadeia por causa disso. Aliás, a dosimetria das penas previstas para os envolvidos no ato de 2023 é outro ponto muito questionado no País.
O caminhão com palanque para as autoridades se manifestarem está parado próximo ao MASP, na Paulista, com “um mar verde e amarelo” para cada lado, referência feita pelo governador Tarcísio. O último a se pronunciar será o ex-presidente Bolsonaro, que está acompanhado pelos filhos e que chorou ao ser abraçado por eles.
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