
Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi expedido novo mandado de prisão contra a empresária bauruense Fátima Aparecida Pleti, 61 anos, condenada a 17 anos por envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo reportagem publicada pelo Uol, Fátima quebrou a tornozeleira eletrônica que usava por determinação da Justiça e teria fugido para a Argentina.
A empresária foi considerada culpada em julgamento no plenário do STF pelos crimes de associação criminosa, ataque à democracia, tentativa de golpe de estado, dano qualificado e grave ameaça ao patrimônio da União. Ela já esteve presa, depois foi colocada em liberdade condicional com uso de tornozeleira, período em que foi julgada e condenada.
“Observo que a ré insiste em desrespeitar as medidas cautelares impostas nestes autos e referendadas pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, revelando seu completo desprezo por esta Suprema Corte e pelo Poder Judiciário”, escreveu Moraes. O nome de Fátima Pleti foi lançado na lista vermelha da Interpol, a polícia internacional, sendo considerada portanto foragida da Justiça.
Admite-se que ao menos 10 condenados pelo 8/1 tenham fugido do Brasil e todos estão com ordens de prisão expedidas e com os nomes incluídos na lista da Interpol. No caso de Fátima Pleti, a informação é que a bauruense rompeu a tornozeleira no dia 26 de março. Procurado, o advogado dela, Hélio Ortiz Jr, disse que não comentaria o caso.

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