Mortes entre PMs – POLÍCIA CIVIL ANUNCIA ABERTURA DE INQUÉRITO PARA TAMBÉM INVESTIGAR O CASO

Sabino e Agnaldo morreram trocando tiros: investigação foi mantida sob sigilo (FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução TV Tem)

“É um caso grave, que tem que ter um tratamento preferencial da investigação”, justificou o delegado Marcos Mourão, do Deinter Bauru, para abertura de inquérito pela Polícia Civil sobre as mortes dos PMs na noite da 6ª feira (25). Até então, a PM tratava o caso como estritamente militar por envolver dois cabos e um sargento. “É nossa obrigação investigar isso, porque não está claro o que aconteceu”, acrescentou Mourão.

INVESTIGAÇÕES – De agora em diante, as mortes do Cabo Mário Sabino e do Sargento Agnaldo Rodrigues são oficialmente investigadas pela Justiça Militar e pela Polícia Civil. O comando da PM já anunciou que as informações serão sigilosas e só distribuídas pela Sala de Imprensa da sede da corporação em SP. O caso envolve ainda a Cabo Águida, esposa do Sargento Agnaldo, cuja participação no crime não está descartada.

A hipótese corrente é de que o sargento tenha matado o cabo com um tiro na nuca, após flagrar a esposa no carro de Sabino, e se suicidado depois. Cabo Águida, em trajes civis, estava no local. Os celulares dos três foram apreendidos; não há informação sobre eventual arma da cabo – a pistola .40 de Sabino estava com 8 capsulas intactas e o revólver 38 de Agnaldo, com 4 dos 5 projéteis deflagrados.

JUSTIÇA – Delegado Mourão anunciou que a Polícia Civil “vai concluir e relatar as investigações à Justiça” e, caso haja qualquer dificuldade para obter provas, “vamos solicitar a intervenção da Justiça”. Segundo o chefe do Deinter, “a única intenção é esclarecer o que aconteceu” – muitas perguntas ainda estão sem respostas, especialmente sobre o possível envolvimento da Cabo Águida. O inquérito civil deve ser finalizado em 30 dias, anexando laudos da perícia técnica e do IML.

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