Érika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Bangu, RJ, na noite desta 3.a feira 16, acusada de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Ele foi conduzida à delegacia no final da tarde, depois de levar um homem morto em cadeira de rodas na tentativa de fazer empréstimo bancário no valor de R$ 17 mil. As atendentes desconfiaram, chamaram o SAMU e, após constatado que o homem estava morto, a polícia foi acionada.
“Tio, tá ouvindo? O sr. precisa assinar. Se o sr. não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo sr.”, dizia Érika ao homem, enquanto segurava a cabeça dele para mantê-la reta. Obviamente, o homem não respondia. As atendentes fizeram vídeo do atendimento e até chegaram a dizer que o homem parecia muito mal, que a cor dele estava mudando, e Érika sustentava que “ele é assim mesmo”. Por fim, ela diz ao homem: “Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais”.
Equipe do SAMU foi até o banco e constatou que o homem estava morto há algumas horas. O caso foi entregue à polícia, que passa a investigar para saber como o homem morreu e quando. Érika se diz sobrinha dele, mas isso também precisa ser devidamente apurado. O cadáver foi identificado como sendo de Paulo Roberto Braga, 68 anos.
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