- ESPERANÇA É CONTROLAR A PANDEMIA COM MEDIDAS MAIS DURAS JÁ ADOTADAS E OFERTA DE MAIS LEITOS
- SECRETÁRIOS DA SAÚDE E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL ESTIVERAM EM JAÚ NA MANHÃ DESTA 3ª FEIRA
O prefeito Ivan Cassaro não descartou decretar lockdown total em Jaú nos próximos dias, caso necessário. “É possível fechar, sim”, afirmou ao HORAH, durante recepção aos secretários estaduais da Saúde, Jean Gorinchteyn, e do Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. Ivan disse que o decreto mais rigoroso desta semana, após detecção da variante amazonense do coronavírus em Jaú, foi “ainda um pouquinho flexível, porque muita gente está viajando e não adiantaria apertar muito”, mas se a doença não recuar, foi categórico: “Vamos fechar a cidade totalmente”.
Ivan se refere inclusive aos serviços considerados essenciais, como postos de combustíveis, farmácias, indústrias e supermercados. Lojas de materiais de construção, na lista dos essenciais, não podem mais fazer atendimento presencial, só no delivery. A aposta do prefeito está na inauguração de mais 30 leitos de enfermaria na Santa Casa e no hospital de campanha que o ‘Amaral Carvalho’ vai pôr pra funcionar, com 29 leitos de enfermaria e 10 equipados com ventilação pulmonar (semi-intensivos). “Estamos fazendo tudo em tempo recorde, mas faltam médicos para contratar, apesar do governo ter liberado o recurso”, observou.
Vinholi elogiou as iniciativas do Município no enfrentamento da pandemia até agora e disse que essa nova parceria com a Prefeitura, Santa Casa e Amaral Carvalho representa “investimento de R$ 7 milhões”. Ele disse que há estudos para implantar UTI também no hospital de campanha, ao lado da Polícia Rodoviária, na rodovia Jaú-Bauru. Na Santa Casa, o governo está investindo mais R$ 1,5 milhão mensais para os novos leitos. “Ao longo dos próximos quinze dias haverá um aumento grande no número de leitos para Jaú”, afirmou.
Já o secretário Gorinchteyn, cobrado para fazer vacinação em massa na cidade, enfatizou que “vacinas são do Ministério [da Saúde] e seguem normativas do Ministério, não sendo possível nenhuma antecipação para uma ou outra cidade nesse momento”. Primeiro, segundo ele, é necessário cumprir todos os protocolos de enfrentamento da pandemia adotados por Jaú para só depois pensar em vacinação geral. Ele lembrou que as mutações do coronavírus têm se mostrado mais transmissíveis de pessoa para pessoa e clinicamente mais graves – o que ainda carece de estudo científico. É certo também que jovens estão sendo infectados e levados a quadros mais severos, o que não ocorria antes.
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