Desaparecida desde o dia 5 de julho, quando voltou do trabalho e disse à mãe que ia à casa de uma amiga, Gabriela de Freitas Nogueira, 19 anos, continua sem dar qualquer notícia. As investigações continuam sendo feitas pela DIG Jaú, que mantém uma equipe com dedicação exclusiva a este caso, e o leque de possibilidades do que ocorreu com ela aumenta a cada dia. Agora, a polícia também apura golpes aplicados na família da jovem.
“Os familiares estão caindo em golpes, seja para contratação de falsos investigadores particulares ou de estelionato em relação a estar com ela em cativeiro. Trata-se de uma dificuldade a mais para a polícia, que precisa apurar e filtras as informações”, confirmou o delegado Marcelo Góes, da DIG. Nenhuma hipótese é descartada e tudo está sendo investigado: o último paradeiro da jovem, as ligações telefônicas, mensagens, relacionamentos, possíveis namorados e o fato de estar grávida de dois meses, segundo a mãe, quando sumiu.
“Existe uma hipótese de um provável aborto que ela teria praticado. Talvez até possa estar escondida por medo de ser responsabilizada, junto com outras pessoas que teriam auxiliado nessa prática; também não descartamos a possibilidade de ter ido embora da cidade e de não querer aparecer”, disse o delegado. “Temos informações apuradas que ainda não podemos divulgar para não atrapalhar as investigações”.
Questionado se a polícia leva em consideração o fato de Gabriela ter sido vítima de um homicídio, o chefe da DIG não descartou, mas disse que as equipes trabalham prioritariamente com outras possibilidades, inclusive de cárcere privado. “Não podemos apontar para nada, porque são ‘n’ as possibilidades, mas preferimos acreditar que esteja viva e trabalhamos para encontra-la”, concluiu o policial. A família de Gabriela reside no Jd. Nova Jaú, zona oeste da cidade.
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