HERANÇA DA ADMINISTRAÇÃO PASSADA É MAIS UM DESAFIO PARA O NOVO GOVERNO DE JAÚ
Inacabada depois de 8 anos, mas com placa de inauguração descerrada pelo ex-prefeito Rafael Agostini, a obra de macrodrenagem e revitalização do Lago do Silvério vai revelando seus problemas. Tem de tudo: serviços largados pela metade, falta de segurança (especialmente para crianças), acúmulo de barro nas ruas no entorno do Lago e inexistência de sistema para reter resíduos sólidos (como garrafas pet e outros objetos), que acabam dentro do espelho d’água.
As chuvas dos últimos dias mostraram um pouco de todos os problemas que persistem no Lago, após dezenas de milhões de reais investidos no local e da placa de inauguração – por sinal, assentada e descerrada no último dia do governo de Rafael. “Recebi uma lista com tudo o que ficou inacabado ou nem foi feito no local. Agora vou encaminhar ao prefeito Ivan Cassaro para decidir o que pode ser feito lá”, comentou o vice-prefeito Tuco Bauab ao HORAH, ao tomar conhecimento da herança deixada pela administração passada.
PERIGO – Cerca de 10 metros do parque infantil instalado em uma das laterais do Lago há um escoadouro para o excesso de água sem a devida proteção. A profundidade é de cerca de 3 metros e a grade instalada no local não é suficiente para impedir a passagem de um adulto, imagine de crianças. O problema foi fotografado e postado nas redes sociais pelos frequentadores e vizinhos do Lago, alertando para o risco existente no local.
LIXO – O excesso de resíduos (acima) dentro do Lago, especialmente garrafas pet, revela outro problema primário: não há nenhum sistema de contenção. Tudo o que chega das ruas vai parar dentro do Lago, que deve funcionar como regulador do escoamento da água de chuva dos bairros vizinhos, evitando inundações – que continuam acontecendo. O lixo atrapalha também o segundo papel do Lago, que deveria ser o de uma obra contemplativa.
HORAH – Você sabe tudo