ÔNIBUS – Empresas tomam invertida na Justiça por mentir para população e Prefeitura pede volta de todas as catracas no Terminal de Marília

Decisão do juiz Walmir Idalêncio Cruz manda as empresas de ônibus Grande Marília e Sorriso removerem os cartazes que fixaram no Terminal e nos ônibus com inverdades sobre medidas judiciais determinadas anteriormente, em relação à integração entre linhas. Os cartazes alertam para um tempo máximo de troca de ônibus fora do Terminal de 60 minutos, período este já estendido antes da retirada da abertura do Terminal, atribuindo responsabilidade à Prefeitura e à Justiça. Novos cartazes expondo a verdade devem ser fixados imediatamente, segundo a decisão, sob pena de multa diária às empresas de R$ 10 mil.
Na nova ação levada à Justiça, a Prefeitura alegou que as empresas agem de má-fé com a população, visto que a Justiça mandou voltar as catracas no Terminal, não mexer no tempo de integração entre linhas de ônibus. Nos novos cartazes as empresas serão obrigadas a fazer esse esclarecimento aos usuários, determina o juiz. Por enquanto, as empresas ainda não se manifestaram oficialmente sobre a sentença.

CATRACAS – A Procuradoria-Geral do Município já adiantou ao HORAH que também está pedindo na Justiça a volta “de todas as catracas” no Terminal. Em 19/9, por força de determinação judicial, as empresas recolocaram as catracas para controle de acesso ao Terminal, mas não a totalidade – foram só 2 e não 4, como antes, na parte superior, e nenhuma na parte inferior, com acesso pela Av. Brasil, o que passou a provocar filas enormes para compra de passagens. A pretensão, agora, é que o Terminal volte a operar como antes.

(FOTOS: Jornal do Ônibus e HoraH – Sem totalidade das catracas, Terminal passou a ter longas filas, irritando usuários; movimento no local é de mais de 30 mil pessoas/dia)

HORAH
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