PADRASTO DIZ QUE MATOU ENTEADA DE TANTO ELA PERGUNTAR PELA MÃE

Fabrício, condenado por matar a esposa e a enteada de 9 anos; adolescente, também enteada, seria amante dele (FOTO: Reprodução/Arquivo pessoal)
  • MENINA DE 9 ANOS TERIA SIDO MORTA 25 DIAS DEPOIS DA MÃE, COM QUEM HOMEM VIVIA HÁ 5 ANOS

Fabrício Buim Arena Belinato, 36 anos, confessou ter matado a mulher, Cristiane Pedroso Arena, 34, e a filha mais nova dela, Karoline Vitória Guimarães, 9, e enterrado os corpos no quintal da casa em que moravam, na periferia de Pompeia, região de Marília. Após ser preso trabalhando em uma obra em Campo Grande, MS, ele foi trazido para Pompeia, prestou depoimento à polícia e se revelou um assassino frio, cruel e calculista.

Segundo o delegado Claudio Anunciato Filho, Fabrício disse ter matado a menina 25 dias depois de Cristiane, de tanto ela questionar o sumiço da mãe. O assassino alegou legítima defesa após a mulher ter se armado de um canivete; ele reagiu com duas facadas no abdômen dela, enterrando o corpo no quintal, em meados de novembro do ano passado. Karoline foi morta a pancadas na cabeça e enterrada no canto de uma piscina nos fundos do quintal.

Os corpos foram localizados e desenterrados dia 2 – para remover os restos mortais de Cristiane a polícia usou uma retroescavadeira, porque Fabrício concretou uma laje no local. A irmã mais velha de Karoline, de 16 anos (identidade não revelada), indicou à polícia onde estava a menina e está apreendida desde então, por suspeita de envolvimento no crime. O delegado Anunciato Filho diz ter provas de que a adolescente foi abusada sexualmente pelo padrasto há anos e, daí em diante, passou a manter um relacionamento amoroso com ele. A mãe dela e Fabrício estavam juntos há 5 anos.

Fabrício, com uniforme de construtora, foi preso em cidade do Mato Grosso do Sul e trazido para Pompeia (FOTO: Reprodução/PortalNC)

Poucos dias antes dos corpos serem localizados, o homem desapareceu. Ele teria ido primeiro para Bataguassu, na divisa do MS com SP, onde foi flagrado passeando no centro da cidade. Dia 5 ele seguiu para a capital do MS, onde conseguiu emprego na construção civil. Para não se hospedar em hotel e ter de se identificar, testemunhas revelaram que Fabrício dormia no próprio carro.

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