Pedreiro que guardava ossadas humanas em casa paga fiança e responderá em liberdade

Policiais cumpriram mandado de busca e localizaram ossadas na casa (FOTO: Divulgação/Polícia Civil Marília)

Pedreiro acusado de guardar ao menos quatro ossadas humanas em sacos e caixas dentro de casa onde ficam materiais e ferramentas de uma empresa que terceiriza serviços no Cemitério da Saudade em Marília, pagou fiança de R$ 1,5 mil e responderá em liberdade. Ele chegou a ser preso em flagrante após cumprimento de mandado de busca judicial que encontrou as ossadas na residência, na rua Amador Bueno, bairro Argollo Ferrão, Zona Oeste, na última 4.a feira (14). O nome do pedreiro não foi divulgado.

Ossos estavam em sacos plásticos e caixas (FOTO: Divulgação)
Delegado Cleber Alonso, do SIG, que conduz investigações (FOTO: Reprodução/Marília Notícia)

Segundo o delegado Cleber Pinha Alonso, do Serviço de Investigação Geral (SIG) da Polícia Civil de Marília, denúncias anônimas levaram os policiais ao local. As ossadas teriam sido retiradas de sepulturas no cemitério e guardadas na casa, de acordo com o pedreiro, até que os túmulos fossem reformados. Seriam três ossadas de uma mesma família e de sepulturas próximas a uma das entradas do cemitério, sendo que ao menos uma delas estava na casa há cerca de um ano.

O pedreiro foi preso com base no Artigo 211 do Código de Processo Penal (CPP) e responderá por violação de sepultura, destruição, subtração ou ocultação de cadáver ou de partes dele. A pena prevista vai de um a três anos de reclusão e pagamento de multa. A polícia segue investigando o caso, aguarda por laudos periciais nas ossadas e também deverá ouvir testemunhas.

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