Praticamente um mês após as mortes do cabo e judoca Mário Sabino, 47 anos, e do sargento Agnaldo Rodrigues, 50, a PM recebe o laudo do exame residuográfico que não encontrou chumbo nas mãos da cabo Águida Rodrigues, 47, mulher do sargento. Ela é a única sobrevivente na cena do crime, na noite da 6ª feira, 25 de outubro, em Bauru. Ou seja, ela não fez disparos naquela ocasião em que os PMs trocaram tiros e morreram.
O laudo é do Instituto de Criminalística, confirmado pelo IML e já anexado aos autos do inquérito militar que investiga o crime. Havia vestígios de chumbo somente nas mãos de Sabino e Agnaldo. Mas o inquérito ainda não está concluído, à espera dos resultados de outros exames. Até o momento, o comando militar afasta qualquer possibilidade de determinar a prisão de cabo Águida – ela segue afastada do trabalho e, segundo a PM, em férias anteriormente programadas.
Os exames determinaram ainda os locais dos tiros nos dois mortos. Sabino levou 3 tiros: na cabeça, no tórax e na cervical; Agnaldo, 5 perfurações: na barriga, no tórax, na coxa direita (2) e cabeça. Apesar de ter tentado investigar o caso, a Polícia Civil não atua nas apurações, somente a PM, por se tratar de crime exclusivamente militar.
HORAH – Você sabe tudo