POLÍCIA ADOTA NOVA POSTURA E OBTÉM ‘FECHAMENTO JUDICIAL’ DE BAR

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CASO FOI REGISTRADO EM MARÍLIA NO DOMINGO (4), DEPOIS QUE ESTABELECIMENTO FOI FLAGRADO COM CLIENTES INCLUSIVE NA CALÇADA

Estabelecimentos comerciais que não seguem o decreto estadual da Fase Emergencial e ultrapassam os limites dos atendimentos por entrega ou liga-e-busca começam a ser punidos com ‘fechamento judicial’ em Marília. O primeiro deles foi um botequim na Av. Sampaio Vidal, Centro, no domingo (4) de Páscoa. A Polícia Civil havia flagrado o bar com atendimento presencial inclusive na calçada no sábado (3), representou à Justiça e o juiz plantonista Jamil Ros Sabbag mandou suspender as atividades do estabelecimento enquanto vigorar o decreto. Pior, proibiu até mesmo os serviços de entrega e liga-e-busca.

A reação do sindicato do setor, o Sinhores, foi imediata. No grupo dos comerciantes, postou nota informando: “Infelizmente, más notícias”. Ante os fatos narrados aos associados, orientou que “não façam mais atendimento presencial” sob risco de também serem fechados judicialmente e recomendou: “precisamos aguardar novo posicionamento” do estado, previsto para esta semana (o decreto da Fase Emergencial que venceria dia 30/3 foi prorrogado e deve acabar dia 11, próximo domingo). O Sinhores também observou que de 24 entidades com as quais se relaciona no estado, “só Marília mantinha atendimento presencial” em bares e restaurantes.

Consultada por HORAH, a Prefeitura informou por meio da Diretoria de Comunicação que sequer tomou conhecimento da providência da Polícia Civil no caso do botequim. “Foi uma operação da polícia, sem participação da Fiscalização municipal”, disse. A ordem judicial é cautelar e não prevê outra punição aos sócios do estabelecimento, como multa, por exemplo. Contudo, eles deverão responder por infração de medida sanitária preventiva e, se insistirem em abrir, estarão descumprindo ordem judicial.

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