A polícia de Marília espera que o coronel da reserva Dhalbian Braga Barbosa, 57 anos, se apresente ainda hoje à DIG, responsável pela investigação do assassinato do ajudante geral Daniel Ricardo da Silva, 37. O crime aconteceu na manhã do último domingo (31), quando Daniel chegou para trabalhar no motel de propriedade do militar, na SP-294, em frente à penitenciária de Marília. Ele foi morto com 3 tiros de pistola ponto 40, a mesma usada pela PM.
Desde então, Dhalbian está foragido. Na manhã desta 4ª feira (3), o pai e o advogado do militar foram à DIG dizer que o coronel será apresentado à polícia – ele claramente aguardou passar o período do flagrante para evitar ser preso. A esposa do militar, que também é PM, mas da ativa, prestou outro depoimento ao delegado Luiz Marcelo Perpétuo Sampaio, da DIG, na tentativa de dar outros esclarecimentos à investigação e circunstâncias do crime.
Ontem, pleno feriado de Finados, a polícia cumpriu mandado de busca na residência de Dhalbian, uma propriedade rural próxima ao motel, e apreendeu um verdadeiro arsenal. Foram encontradas várias espingardas, um fuzil calibre 762 de uso restrito das Forças Armadas, silenciadores e nada mais nada menos do que 450 kg de munições de diversos calibres. A motivação para o crime continua uma incógnita.
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