Responsável pela investigação das circunstâncias da morte do bebê Henry Gabriel Marinho Vidal, de 1 ano, o delegado Marlon Souza não descarta a possibilidade de abuso sexual. O crime teria ocorrido em Goiás, município de Jataí, onde a mãe do menino reside atualmente na companhia de um namorado. Henry estava sob cuidados dele quando teria caído da cama, batido a cabeça e levado ao hospital da cidade. Porém, os médicos logo desconfiaram de mordidas no corpo do bebê, hematomas e possível abuso sexual e acionaram a polícia.
“Os médicos relataram sinais que pareciam de mordidas, alguns hematomas e uma fissura que poderia ter sido causada por abuso sexual”, disse o delegado goiano ao portal G1. Com quadro clínico grave, o bebê foi transferido de Jataí para um hospital de Goiânia, a capital de Goiás, às 22h30 do sábado (5). Imediatamente ele foi submetido a cirurgia na cabeça, após constatação de traumatismo craniano; logo depois veio a notícia de morte encefálica. Nem a mãe nem o padrasto ficaram no hospital, apenas o pai, que segundo familiares está “muito abalado”.
O corpo de Henry foi trasladado para o distrito de Potunduva, em Jaú, onde foi velado e sepultado na tarde da última 5.a feira (10). De novo a mãe e o namorado dela não compareceram. Para familiares do pai, ele quer Justiça e pretende acompanhar a investigação até o final. Uma parente contou ao G1 que tempos atrás o pai falou de marcas no corpo da criança, teria conversado com a mãe e ela alegou que tinham ocorrido na creche, no convívio com outras crianças. Agora a polícia aguarda o laudo do IML para dar sequência às investigações do caso.
HORAH – A verdade dos fatos
