Política – CÂMARA TEM 3 NOMES FORTES NA DISPUTA DA PRESIDÊNCIA

O atual presidente Rezende, Rogerinho e Nascimento: será que próximo presidente da Câmara será um deles? (FOTOS: Reprodução/Assessorias)

ESTÃO NO PÁREO O ATUAL PRESIDENTE MARCOS REZENDE, O NOVATO E MAIS VOTADO ROGERINHO E NASCIMENTO, QUE VOLTA AO LEGISLATIVO DE MARÍLIA

A Câmara de Marília foi renovada em mais da metade das 13 cadeiras para 2021 – apenas seis vereadores foram reeleitos. Os destaques ficaram para o novato Rogério da Graça, o Rogerinho (PP), que foi o vereador mais votado; a volta para o Legislativo de Eduardo Nascimento (PSDB); e a reeleição do atual presidente Marcos Rezende (PSD). Todos carregam também a fama de bons articuladores políticos e estão no páreo pela presidência.

ROGERINHO – Rogerinho obteve 2.864 votos e explica que pelo histórico da Câmara cabe a ele ser o primeiro presidente da nova legislatura. “Começamos a conversar com alguns vereadores. Por eu ser o mais votado devo colocar, sim, meu nome para presidente”, disse. Quanto ao governo municipal, Rogerinho falou: “Eu tenho bom relacionamento com o prefeito Daniel Alonso, mas ainda não conversamos. Estamos abertos ao diálogo para o bem de Marília. Tenho muitos contatos nas esferas federal e estadual e estou disposto a trabalhar”.

REZENDE – Já Marcos Rezende, reeleito com 2.846 votos, comentou que o sentimento é de gratidão. “Essa reeleição é o reconhecimento do meu trabalho, por tudo que realizei na Câmara. Eu sou muito grato à minha cidade e estou extremamente feliz por esse reconhecimento. Também estou motivado para continuar ajudando nosso município” – disse. Sobre a presidência da Câmara, Rezende preferiu não se manifestar, “em respeito aos outros colegas vereadores”.

NASCIMENTO – De volta ao Legislativo com 2.359 votos, Eduardo Nascimento, que foi presidente no biênio 2008/2010, quer um mandato democrático, independente e para o povo. “Meu compromisso é com o povo de Marília, lutar por leis que beneficiem de fato a vida da população. Por isso a independência é fundamental para buscar as mudanças que a cidade precisa e merece”. Ele preferiu não se aprofundar na questão da presidência, mas, sim, no exercício do mandato: “O ato de fiscalizar sempre foi o que me diferenciou, afinal é obrigação não deixar que o dinheiro público seja investido sem retorno à população que paga impostos – e não são poucos – para manter o sistema político na cidade”, finalizou.

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