O candidato a prefeito, Marcos Juliano (PRTB), pediu para que seu vice, Mário Coraíni Júnior (PTB), renunciasse sua candidatura para pleitear o Poder Executivo de Marília. A informação foi divulgada pelo radialista na noite desta quinta-feira, dia 1º, durante uma live transmitida nas redes sociais.
A chapa foi anunciada no dia 16 de setembro, mas o racha aconteceu após o vereador Coraíni votar pelo arquivamento da Comissão Processante (CP) no “Caso da Carteirada” – envolvendo a parlamentar Professora Daniela e Márcia Cristina Cristal, tenente coronel da Polícia Militar.
Conforme Juliano da Campestre, como é conhecido, sua posição é contrária ao voto do vereador Coraíni. Sua manifestação ocorreu após determinados grupos questionarem à escolha do seu vice.
“Em relação ao parecer do relator [Mário Coraíni] nessa abertura da CP, eu sou totalmente contrário. Eu sempre estive a favor da CP para investigar o que aconteceu naquela noite”, garantiu o candidato.
Desde o voto de Coraíni, na última segunda-feira (28), muitas críticas foram direcionadas a chapa. Para esclarecer os fatos, o radialista tratou o cargo de vice-prefeito como um “cargo de expectativa”.
“Sobre a questão de trocar o vice, o cargo é de expectativa. Dia primeiro de janeiro, se eleito prefeito, a caneta estará em minha mão. Ele só estará presente em minha pauta e eu não pretendo fazer falta em momento algum. O plano de governo é do PRTB”, disse. “Não me avaliem pelos erros dos outros. Se eu pudesse já o teria tirado fora. Eu pedi para ele renunciar, mas não aceitou. E tenho que cumprir o que a Justiça determina”, finalizou Marcos Juliano.
