OPERAÇÃO PELOPONESO SE CONCENTROU MAIS EM MARÍLIA, MAS ORIENTAÇÃO É AGIR NOS 76 MUNICÍPIOS DA ÁREA DO DEINTER BAURU
Antes eram só os fiscais municipais vigiando estabelecimentos comerciais, bares e restaurantes, depois policiais contratados pelos municípios para a Atividade Delegada e, agora, também a Polícia Civil. A ordem que partiu da Secretaria da Segurança Pública do estado é para fechar o cerco e exigir o cumprimento das medidas restritivas do Plano SP, impostas pelo governador Doria e com vigência até domingo (11).
A batizada Operação Peloponeso está em andamento na área do Deinter 4 Bauru, que responde por 76 municípios da região, inclusive Marília e Jaú. Os policiais vistoriam os estabelecimentos e ao menor sinal de aglomeração ou atendimento presencial são orientados a registrar B.O. e levar o caso à Justiça, que decide se suspende o funcionamento. No primeiro balanço divulgado pelo Deinter, 31 estabelecimentos foram vistoriados, 20 deles em Marília; 19 bares e restaurantes e uma loja de conveniência foram flagrados.
Um desses estabelecimentos foi um botequim na Av. Sampaio Vidal, Centro, que a Justiça decidiu suspender o funcionamento, inclusive por delivery e drive-thru, como já noticiou HORAH. Foram apuradas 22 denúncias levadas à Polícia Civil de Jaú e cerca de 90 pessoas flagradas em aglomerações; termos circunstanciados e B.O.s foram registrados também. Não há informação sobre a operação em outras localidades, apenas que elas também estão na mira da polícia.
O nome da operação, segundo o Deinter Bauru, faz referência à península montanhosa no sul da Grécia, palco de uma peste que atingiu a população e também da Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.).
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