Prefeitura e entidades discutem situação de comerciantes afetados por desabamento em hotel

Desabamento em hotel foi na noite do feriado de Tiradentes: pedaços de concreto atingiram vários carros (FOTO: Vem Pra Rua/Reprodução)

RUA MAJOR DEVE SER LIBERADA ATÉ 5.a FEIRA E AMARAL, SÓ DAÍ A UMA SEMANA; indenização por danos e prejuízos será discutida posteriormente

Reunião para tirar dúvidas dos comerciantes atingidos direta ou indiretamente pelo desabamento de partes de uma platibanda e marquise do Hotel Jaú, no centro da cidade, foi realizada na tarde desta 2.a feira (24). O encontro aconteceu no auditório do Sincomércio, com participação de representantes das demais entidades do setor, como CDL e Associação Comercial e Industrial de Jaú (ACIJ), e integrantes do poder público — no caso, Neto Leonelli da secretaria de Planejamento Urbanístico, Paulo Tebaldi do Desenvolvimento Econômico e Rafaela Hernandez, da Comunicação.

“Foi explicado o que está sendo feito neste primeiro momento, que é a remoção das partes da platibanda que ainda ameaçavam cair, e limpeza de todos os escombros”, comentou José Roberto Pena, do Sincomércio. Ele disse que até a 5.a feira (27) devem ser liberados ao trânsito, pedestres e comerciantes os dois quarteirões interditados da rua Major Prado (da Campos Salles à Lourenço Prado), e, daí a uma semana, portanto até 4/5, a quadra da Amaral Gurgel entre a Major e a rua Tenente Lopes. Assim que o caminhão munck deixar a Major, onde houve o desmoronamento, irá trabalhar na Amaral, na parte frontal do hotel.

Munck que está trabalhando no local para remoção de partes da estrutura do hotel que ainda ofereciam risco de cair (FOTO: Secret. Comunicação/Reprodução)

O ressarcimento dos prejuízos de todos esses dias com os estabelecimentos fechados e sem poder trabalhar deverá ser discutido com os comerciantes provavelmente a partir da semana que vem. “O investidor do hotel informou que está vendo agora a questão do seguro para saber como essas indenizações poderão ser feitas. Ele não se negou a nada, pelo contrário, se mostrou aberto a uma negociação com os comerciantes”, explicou Pena. Muitos comerciantes colocaram os prejuízos potenciais na ponta do lápis e decidiram alugar outros espaços no centro e se transferir durante esse período, até que tudo esteja liberado e a energia elétrica plenamente restabelecida. É o caso inclusive da sede da ACIJ, que funciona na galeria do hotel e estará atendendo à Rua Marechal Bittencourt, próximo da Rodoviária, a partir desta 3.a feira.

Esta tarde a prefeitura divulgou outra nota sobre o desabamento no hotel, que, felizmente, não fez vítimas. Foi informado que a remoção da estrutura restante da platibanda continua sendo feita e que após os serviços finalizados, “será elaborado novo laudo de vistoria da estrutura do edifício”. Sobre a reunião de hoje no Sincomércio, se limitou a dizer que o encontro serviu “para discutir questões relacionadas aos comerciantes afetados”. De novo não foi dada nenhuma informação se o prédio tinha Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), laudo de inspeção predial e vistoria regular da Defesa Civil do município.

HORAH – Informação é tudo