Professor que contou experiências sexuais como travesti para alunos é afastado

Professor dava aulas em escola de Assis, para alunos na faixa dos 14 anos de idade (FOTO: Reprodução)

Professor do ensino fundamental de Assis, a 74 km de Marília, cujos alunos têm menos de 14 anos de idade, relatou em sala de aula supostas experiências dele como travesti, e acabou afastado das atividades pela Diretoria de Ensino. Há gravações da fala do professor, respondendo inclusive a perguntas dos alunos e alunas sobre o que é ser ativo e passivo no relacionamento com homens e mulheres.

Em um dos trechos da gravação o professor reclama do salário e diz que complementa a renda fazendo programas como travesti à noite, que tem muitos clientes e que a maioria deles é casado e tem filhos, mas que também sai com mulheres. O diálogo com os alunos, que vibram com certas respostas, é aberto e utiliza termos chulos. Ao iniciar a conversa, o professor pergunta: “Alguém aqui tem algum problema com travesti? Porque se tiver a gente resolve na Gilette” (referência às brigas entre travestis armados com lâminas de barbear).

As perguntas dos alunos são basicamente sobre as relações sexuais dele com homens e mulheres, e até com outros travestis, e quanto costuma cobrar pelos programas. Aí o professor responde que se for serviço completo, tipo ‘barba, cabelo e bigode’ como se fala popularmente para quem faz de tudo na cama (e ele não poupa detalhes do que pode fazer), cobra R$ 300 reais a cada hora e meia que passa com cada cliente.

O caso foi parar nas mãos da Diretoria de Ensino de Assis na última 2ª feira, dia 11, que afastou o professor de imediato e encaminhou o caso para a Secretaria da Educação de SP. O nome do professor envolvido no episódio não foi divulgado.

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