PROFESSORA DENUNCIA ASSÉDIO MORAL A SERVIDORA DO MUSEU; e cita ‘gritos e humilhações’ em público

Queixa relatada à Ouvidoria e enviada à Secretaria de Governo (FOTO: Reprodução)

SEMANA FOI MARCADA POR OUTROS POLÊMICAS ENVOLVENDO O GOVERNO DE JAÚ; veja aqui

 

Novas polêmicas atingiram o governo Ivan Cassaro na semana, entre elas denúncia da professora M.R.S. contra o diretor do Museu Municipal por assédio moral contra servidora pública, na frente de 39 alunos que visitavam o local. O caso foi relatado à Ouvidoria de Jaú no dia 3, mas se referem aos fatos ocorridos em 22 de novembro. Por envolver funcionários públicos, o caso foi imediatamente remetido à Secretaria de Governo (protocolo 00212004011831). Como de praxe, segue sob sigilo.

A professora relatou que acompanhava os alunos, todos adolescentes na faixa dos 15 anos, quando presenciaram o diretor Vicente (ela só cita o primeiro nome) “gritando e humilhando a funcionária da recepção [do Museu], chamada Vilma (outra vez, só o primeiro nome)”. Consta da queixa à Ouvidoria que ela e os alunos se depararam com “uma cena deplorável de assédio moral”, e todos se questionaram como o diretor devia tratar os funcionários do local quando sozinhos, se em público agia daquela maneira.

AMBULÂNCIAS – Recentemente, servidores da Saúde fotografaram e denunciaram uso de ambulâncias em ‘carretos’ de pertences de um endereço da secretaria para outro. Assim que o caso ganhou repercussão no HORAH, tanto na Rádio Piratininga quanto no portal de notícias, os veículos foram descaracterizados, como determina a legislação – sinal de que não se prestavam mais ao transporte de pacientes.

Uma das ambulâncias usadas em ‘carretos’ da Saúde: à esquerda, quando HORAH relatou o fato; à direita, o veículo, enfim, descaracterizado (FOTOS: Reprodução/HORAH)

REFEITÓRIO – Servidores também comunicaram o que chamam de ‘mais perseguições’ na Saúde, agora desativando e trancando o refeitório no PA São Judas, sede da secretaria, onde trabalham cerca de 100 funcionários. O local foi transferido para sala “onde cabem no máximo cinco pessoas”, mas cuja porta ficaria voltada para a sala da titular da pasta. “Talvez seja para monitorar as pessoas que frequentam o refeitório, na tentativa de ‘escutar’ o que falam dela”, relataram por meio de mensagens ao HORAH.

Refeitório antigo, agora de portas fechadas; e o novo (ABAIXO), minúsculo e de frente para sala que seria da secretária (FOTOS: Reprodução)

CULTURA – Também esta semana, como já noticiou HORAH, o professor Deivide Turolla pediu exoneração após 10 meses na Cultura, alegando perseguições, retaliações e boicotes. Em carta dirigida ao prefeito Ivan Cassaro, ele relatou os acontecimentos e abusos de poder que sofreu, concluindo ter sido “traído e usado” pela administração.

CONSELHO TUTELAR – Relatando dificuldades em discutir políticas públicas para crianças e adolescentes jauenses com a prefeitura e déficit de funcionários, conselheiras tutelares fizeram representação à Promotora de Justiça Mary Ann Nardo. O caso se arrasta há meses e só recentemente elas foram parcialmente atendidas, segundo apurou o HORAH – a Secretaria de Governo, que respondeu questionamentos do Ministério Público, alega o contrário e fala em “descompostura” e “cólera” das conselheiras sobre os fatos.

HORAH – Você bem informado