Projeto do Orçamento Municipal para 2025 está protocolado na Câmara e deverá estar pronto para ser votado em dezembro, depois de passar pela Comissão de Finanças, Orçamento e Servidor Público, receber emendas dos vereadores e ser discutido em plenário. A previsão é de uma receita de R$ 1,75 bilhão, valor 3,6% acima do orçamento deste ano, que foi de R$ 1,69 bilhão. Apesar da cifra bilionária, estima-se que apenas 2% ficarão livres para investimentos, ou seja, algo em torno dos R$ 34 milhões.
Primeiro, porque a dívida municipal está estimada entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão; segundo, que boa parte do valor orçamentário já está comprometido com despesas que são obrigatórias, como R$ 428 milhões para a Saúde e R$ 371 milhões para a Educação. Mas não para por aí. O projeto protocolado dia 30/9 na Câmara ainda prevê, em valores arredondados, R$ 248 milhões para o IPREMM – Instituto de Previdência Municipal; R$ 65 milhões para a Fumes; R$ 49 milhões para a Emdurb; R$ 65 milhões para Limpeza Pública; R$ 60 milhões para Obras Públicas; R$ 45 milhões para Assistência Social; e quase R$ 9 milhões para o Gabinete do Prefeito, entre outras destinações.
Como previsto pela Constituição, os recursos para manutenção do Poder Legislativo saem também do orçamento municipal. Para 2025, o projeto orçamentária de Marília prevê destinar R$ 33,9 milhões para a Câmara Municipal, dinheiro que deverá ser utilizado para pagamento dos subsídios dos 17 vereadores (atualmente são 13, mas o número vai aumentar para a próxima legislatura), assessores, funcionários e estrutura em geral. Esse valor é dividido em 12 parcelas, que são os duodécimos.
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