Integrantes do Grêmio Estudantil da EE Antônio Augusto Neto, Zona Sul de Marília, apelaram ao secretário da Educação João Cury para desbloquear o repasse de verbas, a conta bancária e o CNPJ da instituição. Segundo queixa feita ao secretário durante encontro de educação em Botucatu, recentemente, e postagens nas redes sociais, a que HORAH teve acesso, esse problema ocorre há quase 4 anos. Durante todo esse tempo, a escola está sem verbas federais e estaduais.
O resultado é um acúmulo de problemas, como falta de câmeras de segurança, infiltrações no telhado que inundam salas de aulas na temporada de chuvas, data-show que não funciona direito (a escola só tem um), praça da escola abandonada e sem iluminação, falta de tinta para impressora, sem falar na total ausência de investimentos, como manutenção do laboratório de informática, compra de livros, móveis, ventiladores, material esportivo etc.
O bloqueio teria ocorrido por gestões irregulares e sem prestação de contas dos recursos enviados à escola no passado. Tanto a escola como a associação de pais teriam dívidas no comércio que não podem ser quitadas por causa do bloqueio dos repasses. Nas postagens os alunos não falam em valores, mas cobram soluções. “Há 4 anos estamos cansados de blá-blá-blá, queremos AÇÃO!”, diz uma das postagens, de 24/6; “Nossos governantes, nossos diretores, nossos professores e funcionários que nos perdoem, mas TRANSPARÊNCIA é fundamental!!!!”, cobram.
A mesma postagem diz que o secretário João Cury se comprometeu a mandar um engenheiro à escola para fazer um projeto de reforma da unidade. Ele também teria assumido o compromisso de resolver o problema do bloqueio das verbas e liberar recursos para a escola funcionar a contento. Contudo, não foi falado em prazo para isso tudo acontecer.
(FOTOS: Facebook/Reprodução – Alunos da escola de Marília com o secretário João Cury e imagem do encontro em Botucatu, extraída de vídeo por celular)
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