Protesto – GREVE GERAL CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA TERÁ 20 SINDICATOS E ENTIDADES

Centrais sindicais querem que a greve de 6.a feira repita o que foi a paralisação de abril e 2017 (FOTO: Centrais Sindicais/Reprodução)

Greve geral contra a reforma da Previdência, convocada para a 6ª feira (14), a partir das 16h30, contará com a participação de ao menos 20 sindicatos e entidades da sociedade civil organizada em Marília. A concentração será ao lado do Terminal Urbano, onde haverá panfletagem e carros de som. Para os organizadores, a reforma “vai tirar direitos dos trabalhadores”.

“Já analisamos a proposta que estão querendo aprovar e os grandes beneficiados serão os donos dos bancos. Os professores, mais uma vez, serão prejudicados com aumento do tempo de contribuição e aposentadoria tardia”, atacou Juvenal de Aguiar, do sindicato dos professores estaduais (Apeoesp). Bruna Marcelino, do sindicato dos servidores (Sindimmar), diz que a reforma “é mais um ataque à classe trabalhadora”.

BRASIL – O protesto foi convocado pelas centrais sindicais para acontecer em todo o País. Além de serem contrários ao projeto do Governo Bolsonaro para a reforma da Previdência, os líderes das entidades também pedem a geração de mais empregos com carteira assinada, retomada do crescimento econômico e contingenciamento na Educação.

A ideia é que “os trabalhadores cruzem os braços a partir da madrugada” da 6ª feira, com manifestações que engrossem a greve. Em São Paulo, por exemplo, querem “a Paulista deserta, ruas desertas no dia, como se estivéssemos em 28 de abril de 2017 (quando houve greve geral no País)”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

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