Marcelo Crivella já está em casa, no apartamento em que reside em condomínio na Barra da Tijuca, RJ. O prefeito havia sido preso na manhã da 3ª feira (22) e à noite conseguiu direito à prisão domiciliar, por decisão do presidente do STJ, Humberto Martins. Ele está proibido de ter acesso a telefone ou qualquer aparelho de comunicação externa, só pode deixar o apartamento com autorização prévia da Justiça e terá de usar tornozeleira eletrônica.
A ordem de soltura de Crivella (Republicanos) foi assinado pela desembargadora Rosa Helena Guita, do Tribunal de Justiça do Rio e relatora do processo contra o prefeito. Antes, porém, ela determinou uma varredura no apartamento dele para remoção de telefones, corte de sinais e recolhimento de tablets, laptops e Smart TVs. Crivella deixou o presídio de Benfica pouco antes das 20h e foi direto para casa, depois de passar uma noite e um dia preso.
Crivella é acusado de chefiar o suposto QG da Propina instalado na Prefeitura do Rio, que seria chefiado pelo empresário Rafael Alves, íntimo do prefeito e também preso na mesma operação policial. Ele e mais quatro outros acusados permanecem presos. O esquema desviaria dinheiro por meio do pagamento de propina de empresas para firmar contratos ou receber por serviços prestados à Prefeitura.
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