Quebra-quebra em Brasília: bauruense tem flagrante convertido em prisão preventiva

Fátima, de Bauru, teve prisão preventiva decretada em Brasília (FOTO: Reprodução Facebook)

A bauruense Fátima Aparecida Pleti, 61 anos, teve a prisão em fragrante convertida em preventiva pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após conclusão da análise da situação de todos os presos envolvidos direta ou indiretamente com o quebra-quebra promovido no dia 8 contra os prédios do Congresso, STF e Palácio do Planalto, em Brasília, DF. Assim como Fátima, outras 941 pessoas tiveram o mesmo destino e 464 obtiveram liberdade provisória. A bauruense continuará recolhida à Penitenciária Feminina do DF, popularmente chamada de Colmeia.

Quebra-quebra deixou prédios públicos destruídos (FOTO: Reprodução)
Protestos transformaram a Praça dos Três Poderes em campo de batalha (FOTO: Agência Brasil/Reprodução)

Marido dela, Luiz Carlos Manzano, 72, disse ao Jornal da Cidade de Bauru que a esposa teria conseguido um ônibus gratuito para levar manifestantes a Brasília e divulgou as vagas nas redes sociais dela; ele nega que ela tenha participado da depredação dos prédios na Praça dos Três Poderes e que foi detida ao entrar no Senado. Em princípio, a divulgação foi de que a mulher foi presa por envolvimento com a invasão e destruição dos prédios públicos, além de organizar a caravana de Bauru para o DF.

Os presos devem responder a diversos crimes previstos no Código Penal, como associação criminosa, atos terroristas, abolição violenta do estado democrático de direito, tentativa de golpe de estado, ameaça e incitação ao crime etc. Há outros envolvidos inicialmente citados na região, como uma professora da Unesp Botucatu, uma empresária de Piratininga (região de Bauru) e funcionário de empresa fabricante de implementos agrícolas de Pompeia (região de Marília), dentre outros. Sobre eles, não há ainda informações oficiais.

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