Quebra-quebra em Brasília: microempreendedor mariliense está entre pessoas com bens bloqueados

Protestos transformaram a Praça dos Três Poderes em campo de batalha (FOTO: Agência Brasil/Reprodução)

O microempreendedor individual (MEI) de venda de salgados Márcio Vinícius Carvalho Coelho está na lista das pessoas e empresas com pedido de bloqueio de bens para custear reparos nos prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto em Brasília-DF, no domingo (8). O pedido é feito pela Advocacia Geral da União (AGU), que cita os envolvidos como participantes de uma tentativa de golpe e atentados terroristas na Praça dos Três Poderes. Ao todo, os bloqueios totalizam R$ 6,5 milhões.

Nelma é de Piratininga, região de Bauru: bens bloqueados (FOTO: Reprodução redes sociais)
José Ricardo, de Pompeia, e professora Sandra, de Botucatu (FOTOS: Reprodução redes sociais)

Márcio está na lista das 52 pessoas físicas relacionadas pela AGU e sete empresas suspeitas de financiar o quebra-quebra. Um ônibus de Marília, da empresa de turismo Nova Canaã, com sede na Zona Oeste, foi bloqueado na volta de Brasília pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e segue apreendido no DF. Os proprietários das empresas de ônibus têm prazo estipulado pelo Judiciário para apresentar a lista dos passageiros, quem os contratou, como foi efetuado o pagamento e outras informações.

Também está na lista das pessoas com bens que podem ser bloqueados, Nelma Barros Braga Perovani, de Piratininga, região de Bauru. Ela aparece em vídeos e fotos durante os protestos em Brasília. HORAH já havia citado um funcionário do Grupo Jacto de Pompeia, região de Marília, que teve o contrato de trabalho suspenso enquanto estiver sob investigação; de uma professora da Unesp Botucatu, que responde a procedimento administrativo, também foi suspensa das atividades educacionais e pode ser exonerada; e há ainda William Bonfim Norte, de Promissão, região de Lins, e de um homem de Ourinhos, cujas imagens estão sendo divulgadas, mas o nome completo ainda não foi informado.

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