Reajustes nos salários e vale-alimentação dos servidores da Câmara são vetados por Suéllen

Câmara de Bauru vai decidir sobre votação ou não do PL da Concessão, após parecer da consultoria jurídica (FOTO: TV Câmara/Reprodução)

O pé-de-guerra instalado entre Câmara e Prefeitura de Bauru tem mais um desfecho nesta 5.a feira 4: a prefeita Suéllen Rosim (PSD) vetou integralmente o projeto de lei aprovado pelos vereadores na 2.a feira, dia 1.o, que concedia reajuste de 4,5% sobre os salários dos servidores do Legislativo e de 27% no vale-alimentação.

Suéllen encaminhou ofício à Câmara para comunicar o veto ao projeto, alegando que a pauta está travada há 10 sessões legislativas pela não votação do projeto da Prefeitura que autoriza a concessão do esgoto à iniciativa privada. Logo, nenhuma outra matéria pode ser discutida ou votada pelos vereadores.

Com os 27% no vale-alimentação, o benefício dos servidores da Câmara subiria para R$ 1,4 mil mensais; com o veto, entretanto, nada disso vai vigorar – apesar de que o veto terá de ser apreciado agora pelos vereadores, mas pela disposição demonstrada pela prefeita, se algo for mudado, ela deverá recorrer à Justiça.

A decisão de Suéllen foi uma espécie de chumbo trocado, visto que veto aposto por ela à transposição de recursos e abertura de crédito adicional no orçamento não foi analisado pelos vereadores depois que o Jurídico da Câmara deu parecer de que a pauta estava travada, impedindo a votação. Essa situação da pauta travada só poderá ser resolvida de duas maneiras: ou com a votação do projeto do esgoto pelos vereadores ou com a retirada da urgência na tramitação, proposta pela prefeita.

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