Reflexo nas eleições – PEDIDO DE VISTA ADIA DECISÃO SOBRE ELEGIBILIDADE DE VINÍCIUS E ABELARDO

Vinícius e o pai, Abelardo Camarinha, apontados como verdadeiros donos da CMN; eles negam (FOTO: Arquivo HoraH)

Ficou para a semana que vem o julgamento de Embargos de Declaração contra condenação do ex-prefeito e hoje deputado Vinícius Camarinha, o pai dele, ex-prefeito e ex-deputado Abelardo Camarinha, e mais 5 pessoas por uso indevido dos meios de comunicação e abuso do poder nas eleições de 2016. Houve pedido de vista do processo. Condenados à perda dos direitos políticos por 8 anos, os condenados ficaram inelegíveis e, salvo mudança na sentença, pai e filho não poderão disputar as eleições de 2020.

CONDENADOS – O recurso tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), tem por finalidade o esclarecimento da decisão e seria julgado nesta 2ª feira (30). A matéria deve voltar à pauta no dia 8. Vinícius, Abelardo e os demais foram denunciados pela coligação ‘Marília: Desenvolvimento Sem Corrupção’, liderada pelo então candidato a prefeito Daniel Alonso. Também foram condenados o ex-candidato a vice de Vinícius, o dentista Élio Ajeka; o diretor da TV Marília, Toni Filho; o diretor da Rádio Jovem Pan, Vicente Girotto; o radialista e sócio de Abelardo na Rádio 950, Wilson Matos; e a ex-diretora do extinto jornal Diário, Sandra Norbiato, que, em delação premiada, afirmou ter sido ‘laranja’ dos verdadeiros donos da empresa de comunicação CMN, apontados por ela como sendo Vinícius e Abelardo.

Sala advoga para a coligação que denunciou Vinícius, o pai e os demais condenados: “provas robustas”, diz (FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução)

PROVAS ROBUSTAS – Advogado da coligação que ofereceu a denúncia, Alexandre Sala já declarou que “o conjunto probatório é robusto”, mas mesmo assim “a ação foi julgada improcedente em primeira instância”, em 2018. A decisão foi do juiz Ernani Desco Filho. No TRE, os acusados foram condenados. Agora os Camarinha e demais denunciados recorrem ao próprio TRE e os advogados que os defendem não descartam ir até ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, se necessário for.

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