REUNIÃO NA PREFEITURA DECIDE MANTER AMAI ATENDENDO DEFICIENTES

Foto: reunião na Prefeitura decidiu manter serviços da AMAI / Reprodução

ANTES, SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL HAVIA ANUNCIADO QUE ASSUMIRIA SERVIÇOS DA AMAI EM JAÚ

Ainda não foi dessa vez que a Secretaria da Assistência Social assumiu os serviços prestados em Jaú pela AMAI, associação que atende deficientes na cidade. Apesar do anúncio feito em vídeo pelo secretário Rafael Vômero Teixeira, distribuído pela Secretaria da Comunicação na 4.a feira (31), reunião com o prefeito Ivan Cassaro e o vice Tuco Bauab no dia seguinte decidiu que a AMAI continuará no serviço. O secretário e integrantes da entidade participaram da reunião no Salão Nobre da Prefeitura.

“Ficou decidido que continuaremos no prédio (que é público, atrás do Ceasinha) e prestando o serviço a quem precisar, até que se tenha um parecer jurídico em contrário”, informou Dagoberto Alasmar, presidente da AMAI. Contudo, por causa de irregularidades cometidas pela administração anterior à frente da entidade, ela continua impedida de receber repasses públicos. “Nosso próximo passo é buscar restabelecer a parceria”, disse Dagoberto ao HORAH.

Secretário Teixeira disse que seria feito chamamento público para nova entidade ficar no lugar da AMAI (Foto: Reprodução vídeo)

Na 4.a feira o secretário Teixeira lembrou das irregularidades do passado que comprometem a entidade até hoje. O ex-presidente Carlos Roberto Freire Jr. é alvo de inquérito policial por peculato, que investiga desvio de R$ 46,2 mil de verbas públicas destinadas à AMAI em agosto de 2017. O dinheiro teria ido parar na conta de empresa em nome dele, segundo B.O. registrado na época. Houve inclusive protesto em praça pública, porque mais de 60 usuários dos serviços da entidade ficaram inclusive sem comida.

Quando souberam do desvio de dinheiro na AMAI, membros da entidade protestaram em praça pública em Jaú, em 2017; o então presidente Freire Jr. é alvo de inquérito policial (abaixo) – (Fotos: Reprodução TV Tem e TV Local)

Em entrevista a emissora de TV na ocasião, Freire Jr. admitiu “falha de gestão, falha administrativa”, mas não o desvio de verbas. Ele também registrou B.O. informando que no mês anterior aos fatos teria havido desvio de recursos da conta da entidade: “(..) foi constatado que havia sido retirado um valor equivalente a R$ 13.383,36”, diz o documento policial. Como a prestação de contas da AMAI daquela época não foi regularizada até hoje, ela está impedida de contratar com o serviço público nem receber repasses de recursos.

HORAH – Informação e Prestação de Serviço