Notícia Crime com 11 páginas por denunciação caluniosa do vereador Agente Federal Jr Féfin já está em poder da Delegacia Seccional de Marília. O documento protocolado na manhã desta 4ª feira (23) é assinado pelos secretários municipais Levi Gomes (Fazenda), José Antônio de Almeida (Planejamento Urbano), Cássio Pinto Jr (Saúde), Vanderlei Dolce (Meio Ambiente e Limpeza Pública), Marcelo de Macedo (Assuntos Estratégicos) e Alysson Souza e Silva (Assessor Especial de Governo).
Eles pedem abertura de inquérito policial contra o vereador, com base no Artigo 339 do Código Penal, que, em caso de condenação judicial, prevê pena de prisão de 2 a 8 anos e pagamento de multa. Os secretários acusam Féfin de ter “falseado com a verdade (…) com intuito de promover ato politiqueiro e pernicioso, para se promover como pretenso candidato a prefeito às eleições de 2024”. Para comprovar essa intenção, juntam troca de mensagens por aplicativo onde o vereador confirma essa possibilidade.
Todos os secretários que assinam a Notícia Crime foram acusados por Féfin de práticas criminosas como enriquecimento ilícito, corrupção, formação de quadrilha, sonegação e peculato, “tudo sempre sem provas e com meras alegações”, diz o documento. Eles dizem também que o vereador agiu “de forma desleal e por má-fé” ao pedir inquérito contra os secretários e outras pessoas com base em “fatos devidamente investigados e arquivados, portanto sabidamente inverídicos”. Nesse caso, afirmam que ele “induz ao erro o delegado de polícia e o Ministério Público”.
A reação dos secretários não vai parar por aí. Como já noticiou HORAH, outra representação estaria sendo preparada no campo político, com promessa de grande repercussão na cidade – e até na região. Informação obtida por HORAH é de que, “diferentemente do que fez o vereador, que acusou sem provas e citando apenas comentários nas redes sociais”, peça de acusação contra ele “estará recheada de documentos oficiais para mostrar de fato quem é essa pessoa e suas condutas incompatíveis com o exercício da função pública”.
HORAH – A verdade dos fatos
