O prefeito Rafael Agostini e o secretário de Governo, Carlos Augusto Moretto, receberam em audiência o empresário José Eduardo Macacari e não chegaram a nenhum acordo sobre a tarifa do ônibus circular de Jaú. Como adiantou HORAH com exclusividade, o encontro foi no Gabinete, na tarde desta 4ª feira (3). Ao menos por enquanto, a demissão dos 290 funcionários da Macacari parece inevitável.
DECRETO – “Não avançou nada, a conversa continua a mesma de 60 dias atrás”, disse José Eduardo ao final da audiência. Rafael chegou a sinalizar com a possibilidade de “virar a tarifa no domingo ou na segunda-feira”, mas não deu nenhuma garantia de que publicará o decreto de reajuste. “Sem decreto, nós continuamos preparando os avisos-prévios. Quando todos estiverem prontos, o prazo para demissão dos funcionários vai começar a correr”, afirmou o diretor da Macacari.
TARIFA – Há anos que a tarifa se mantém em R$ 3,50. Protocolo feito na Prefeitura há quase 4 meses apresenta justificativas que elevam a passagem dos ônibus para R$ 4,00. “Hoje operamos no prejuízo”, ressaltou José Eduardo, mais uma vez. Além da tarifa, a empresa pede a volta do pagamento do passe dos deficientes e da integração para o distrito de Potunduva. “A Prefeitura implantou isso, mas quem está bancando é a empresa”, alega José Eduardo. Em resumo, o impasse continua, os empregos estão ameaçados e o futuro da empresa, incerto.
SINDICATO – HORAH apurou que Rafael não teria aceitado receber a diretoria do Sindicato dos Motoristas para discutir a ameaça de demissão dos 290 funcionários da Macacari. Ontem, o presidente Ezequiel Perobelli esteve com José Eduardo, que confirmou a situação caótica da empresa. O sindicalista prometeu se empenhar para mediar um encontro com o prefeito para buscar um entendimento.
HORAH – Você sabe das coisas
