Não teve outra alternativa. Por descumprir decisão da Justiça, a loja Havan de Marília foi lacrada pela Divisão de Fiscalização de Posturas da Prefeitura nesta 2ª feira (18). A medida acarretou protesto de funcionários em frente ao prédio da Prefeitura, à tarde. Chefe da fiscalização, Juliano Bataglia justificou que a empresa já tinha sido orientada na semana passada, mas que desobedeceu a ordem judicial e continuou atendendo.
Ele disse que a Havan estava comercializando de tudo, não só ferramentas e alimentos. Houve denúncia e a fiscalização voltou à loja, ao lado da Estação Rodoviária, para promover a lacração das portas da loja. Bataglia lembrou que a 1ª Vara da Fazenda Pública entendeu que o estabelecimento não é essencial e, portanto, não podia abrir, ao julgar mandado de segurança interposto pela Havan contra decretação de quarentena municipal.
Funcionários da empresa se dirigiram à Prefeitura e protestaram com buzinaço e bandeiras do Brasil. Nesse momento, segundo a Diretoria de Comunicação, o prefeito Daniel Alonso participava da 3ª reunião do Comitê Municipalista, por videoconferência, com o vice-governador Rodrigo Garcia e representantes das demais regiões administrativas do Estado. Um dos assuntos discutidos por ele foi justamente uma proposta para reabertura gradual e setorizada do comércio, apresentada pela diretoria da Associação Comercial (Acim).
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