PRESIDENTE EDENILSON DE ALMEIDA ACUSA ADMINISTRAÇÃO IVAN DE NÃO PENSAR NOS SERVIDORES DE JAÚ
Advogados do Sindicato dos Funcionários Municipais de Jaú (Sinfunpaem) estudam ação judicial para anular o reajuste de 54,3% nos salários dos secretários da Prefeitura, aprovado pela Câmara no dia 20. Com o aumento, os salários vão subir de R$ 6,1 mil para R$ 9,424 mil mensais. Presidente do sindicato, Edenilson de Almeida criticou o “artifício de aprovar o aumento agora para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022 para os secretários, mas não terem feito o mesmo no caso do funcionalismo”.
Por causa da pandemia, lei federal congelou os salários públicos. “Pedimos reposição de 5,35% para os servidores em março e ela foi negada com base nessa lei, mas pelo visto podiam fazer o mesmo que fizeram para os secretários. Teve vereador da base do prefeito dizendo que secretário não vive com R$ 6 mil por mês; quero ver viver com R$ 1.120,00 que é o piso do funcionalismo”, desabafou Edenilson. “O reajuste dos secretários é legal, mas muito imoral, por isso estudamos medida cautelar pra tentar anular esse aumento; também vamos levar o caso ao Ministério Público”.
Tão logo tomou conhecimento das declarações de Edenilson ao HORAH, o vereador Mateus Turini (PDT) disse que segue a linha defendida pela oposição na Câmara: “Quer discutir aumento para secretário? Que se discuta primeiro para os servidores, para onde vai o superávit da arrecadação municipal”. Nas contas dele, são R$ 30 milhões arrecadados a mais até agosto e R$ 13 milhões deixados em caixa do governo anterior para o atual. “Estamos falando de R$ 43 milhões a mais só de arrecadação. Se o prefeito [Ivan Cassaro] faz as economias que diz que faz, então tem muito mais ainda em caixa”, ponderou, deixando claro que dinheiro para corrigir salários dos servidores não falta.
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