A polícia de Marília está tendo o trabalho de voltar às ruas para recapturar os 24 presos da Operação Synthlux que haviam sido colocados em liberdade por decisão do juiz da 1.a Vara Criminal do Fórum local, Luís Agusto Campoy. A nova ordem, agora da desembargadora Fátima Vilas Boas Cruz, da 4.a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de SP, mandou prender todo mundo novamente por entender que há provas suficientes do envolvimento deles com quadrilha que traficava drogas sintéticas em festas universitárias.
Realizada em 7 de fevereiro deste ano com a mobilização de 130 policiais de Marília e região, a Operação Synthlux cumpriu mandados de prisão temporária, de busca e apreensão em diversos endereços de bairros de classes média-alta e alta da cidade, inclusive em algumas mansões. O trabalho foi resultado de nove meses de investigação a partir da prisão de um dos envolvidos, que acabou entregando a dinâmica da quadrilha, que movimentava, segundo a polícia, R$ 1,5 milhão por mês e ostentava carros de luxo, casas em condomínios chique e até na praia.
Quatro envolvidos que estão foragido tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça: C.A.V.S., G.H.S., F.S.D. e M.H.C. – assim que forem localizados e capturados, vão direto para a cadeia. Os demais voltam para a prisão temporária, porque o TJ entendeu que falta estrutura suficiente também para a polícia cumprir as medidas cautelares estabelecidas na soltura deles, entre as quais de impedir que mantenham contato entre si ou que se ausentem da comarca sem comunicação prévia à Justiça.
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