Condenados a 5 anos de reclusão em regime semiaberto por sonegação fiscal em 31/5, os irmãos Fernando Schincariol e Caetano Schincariol Filho, donos da Cervejaria Malta, de Assis, ainda podem recorrer. Segundo a Justiça, os crimes aconteceram entre 2001 e 2002, o que já havia levado os dois à prisão em 2016.
Fernando e Caetano são acusados de omitir faturamentos milionários da Receita Federal para pagar menos impostos. O Ministério Público Federal (MPF) contabilizou mais de R$ 12 milhões faturados por meio de outra empresa dos irmãos Schincariol, a Tral Transportes Rápidos Assis Ltda, dinheiro sem comprovação de origem. Enquanto isso, a Malta tinha receita de R$ 20 milhões.
MANOBRA – A manobra foi assim justificada pelo juiz federal Paulo de Azevedo, da 1ª Vara Federal de Assis, que sentenciou os irmãos em 1ª instância: “A Receita apenas concluiu, por meio de raciocínio lógico, que houve sonegação fiscal”. No processo, o irmão Caetano Filho disse que “não sabia nada sobre a administração da empresa”, nem o valor de seu próprio patrimônio, já que a declaração de IR dele era feita “pelos empregados da empresa”.
O irmão Fernando, ainda segundo os autos, ‘admitiu’ que a receita da Tral vinha da Malta. Analisando provas e declarações, o juiz condenou os irmãos Schincariol da Malta a 5 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão, em regime semiaberto, e a 33 dias-multa no valor de 5 salários mínimos. Ambos poderão recorrer em liberdade.
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