Os executivos americanos Paulo Franco e Javir Gonzales visitaram Marília para iniciar estudos de ampliação e modernização do aeroporto Frank Miloye Milenkovich, na manhã desta 6ª feira (7). Trata-se de um tabu a ser vencido, de tão antigas que são essas reivindicações. Eles foram enviados à cidade pelo governador João Dória, após solicitação do prefeito Daniel Alonso. “Nosso aeroporto está defasado e precisamos de melhorias o quanto antes, para que possamos lutar por mais voos com destino e saída de Marília”, explicou.
QUEM SÃO – Paulo Franco é diretor-gerente da DAJ Consultoria de Marketing e Pesquisa de Mercado, e Javir Gonzales, diretor de planejamento de aviação da IOS Partiners. Os dois foram contratados pelo Departamento Aeroviário do Estado (DAESP) para apresentar estudo sobre o aeroporto de Marília. Hélcio Bergamo de Matos, diretor-técnico do DAESP, acompanhou os levantamentos.
ESTUDOS – Todos foram recepcionados pelos secretários da Administração, Cassinho, e de Planejamento Urbano, José Antônio de Almeida, que disponibilizaram mapas, cópias do Plano Diretor com zoneamento da região do aeroporto e informações sobre o fluxo de passageiros e demanda por linhas aéreas em Marília. Em nota, a Prefeitura informou que “só depois desses estudos é que será definida a forma de desestatização do aeroporto – as opções são privatização, concessão e parceria público-privada”. O mesmo procedimento ocorrerá em aeroportos de Assis, Bauru e São Manuel.
DADOS TÉCNICOS – O aeroporto estadual de Marília tem 1.700 metros de pista, com 35m de largura, e fica na Zona Leste da cidade, a 3 km do Centro. Atualmente, apenas a empresa Azul Linhas Aéreas opera horários comerciais no local. Também há transporte de cargas e intenso movimento no aeroclube e hangares (oficinas, inclusive).
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