Tatuador se apresenta à polícia e diz porque matou adolescente de 15 anos; caso surpreende

Iago tinha 15 anos e teria sido morto após estuprar mãe do autor dos tiros (FOTO: Reprodução redes sociais)

Tatuador se apresentou ao delegado Adriano Marreiro dos Santos, na delegacia de polícia de Garça, região de Marília, e confessou ter matado a tiros o adolescente Iago de Oliveira Fernandes, 15 anos, no dia 4. Ele foi acompanhado do advogado Carlos Credendio e deu a versão dele para o cometimento do crime. Iago foi morto com três tiros no portão da casa em que morava, em Garça.

Dr. Credendio acompanhou o cliente ao se apresentar à polícia, em Garça (FOTO: HoraH)

Desde então a polícia investigava o crime na tentativa de identificar o autor. Segundo Dr. Credendio, R.G.F.J. é primário, possui endereço e trabalho fixos, por isso, em princípio, responderá em liberdade. “Ele soube que o adolescente havia estuprado a mãe dele com a ajuda de outro jovem, depois ainda a agrediu violentamente com chutes e socos. Há testemunha relatando que a mãe do meu cliente ficou muito machucada. Em uma situação de desespero ao saber disso tudo, o meu cliente foi tirar satisfação com o Iago, que confirmou o estupro, chamou a mãe dele de ‘nóia’ e fez menção de partir para cima dele. Imaginando que estivesse armado, ele acabou cometendo o crime”, disse o advogado ao HORAH.

As informações estão sob sigilo, porque o homicídio ainda está na fase de investigação policial. “Como o meu cliente compareceu espontaneamente para esclarecer os fatos, é primário e tem endereço fixo, o delegado não viu motivo para pedir a prisão dele, por enquanto”, justificou Dr. Credendio. Há ainda a necessidade de identificar quem ajudou Iago a segurar a mãe do tatuador para o estupro – e que deve ter ajudado também nas agressões à mulher.

R.G.F.J. já prestou depoimento à polícia, que foi juntado ao inquérito iniciado a partir do B.O. de registro do crime. Há testemunhas também que foram ouvidas e constam do inquérito policial. “Elas vão ajudar a confirmar todas as informações e esclarecer os fatos”, pontuou Dr. Credendio. HORAH segue acompanhando o caso.

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