As ações de combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue parece não estarem surtindo o efeito esperado em Pederneiras, região de Bauru, onde a doença continua avançando cada vez mais. O último boletim epidemiológico divulgado pela Saúde na 6.a feira 1, confirmou a terceira morte por dengue na cidade neste ano, além da confirmação até o momento de 1.475 casos da doença.
Da mesma forma como aconteceu com o segundo óbito, a Prefeitura não informou nada sobre a nova vítima da dengue. A primeira morte foi de uma mulher de 82 anos, que tinha comorbidades (tratava doenças crônicas), no dia 1.o de fevereiro; a segunda foi no dia 16/2 e a terceira, nem a data do óbito foi divulgada, assim como sexo, idade etc.
O boletim epidemiológico disponível no site oficial da Prefeitura de Pederneiras não traz nenhum detalhe, também. Ali, consta somente a quantidade de casos positivos do início do ano até a 6.a feira passada, 5 internações e as 3 mortes, além dos sintomas básicos da dengue: febre alta, dores na cabeça, atrás dos olhos e nas juntas do corpo, e manchas vermelhas que surgem na pele.
Uma conta rápida mostra a gravidade da doença em Pederneiras: se a cidade contabiliza 1.475 casos positivos da doença, em 61 dias transcorridos neste ano, são 24,18 casos por dia, todos os dias (isso, fora as subnotificações de pessoas que tiveram a doença, mas foram assintomáticas, e de quem foi atendido por planos de saúde ou fora da cidade, por exemplo). Não à toa, desde o primeiro óbito que a prefeita Ivana Camarinha baixou decreto de emergência de saúde e alerta epidemiológico na cidade.
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